a partir dessa indagação Odara é conduzida a um processo de auto-afirmação
que passa pelo reconhecimento de sua negritude em princesas que de fato existiram -
princesas guerreiras, que lutaram por emancipação de seu povo,
princesas que figuram a resistência,
princesas negras e nada bobas!
Oya
e
Nzinga Mbandi
Odara, que preferia ser chamada de Stephanie (com P e H, tal como costumava reforçar)
entra nesse rio de ancestralidade
e sai de lá empoderada
***
o trabalho desenvolvido com as crianças presentes nessa ocasião após a contação da história Uma princesa nada boba, de Luiz Antonio, foi o seguinte:
antes de tudo:
o que a gente entende por princesas?
por que essa princesa da história é nada boba?
colocados diante de imagens de heroínas, heróis, príncipes, princesas, personagens de desenho animado no geral, as crianças tiveram que responder a seguinte pergunta:
qual o seu/sua favorita/o?
no que vocês se parecem e no que vocês de diferenciam (aspectos físicos, habilidades... etc)
o que falta nesse/a personagem pra ele/ela ser você?
mediante a essa atividade foi possível:
- explorar a visão que as crianças tem de si mesmas;
- a reflexão acerca da diversidade;